52WP | Livro da Semana: Objetos Cortantes + Autolink Semana 49


Sempre me senti triste pela garota que eu era, porque nunca me ocorrera que minha mãe poderia me consolar. Ela nunca me disse que me amava, e nunca supus que sim. Ela cuidava de mim. Ela me administrava.
Objetos Cortantes 

Camille Preaker é jornalista do Daily Post, um jornal de baixa circulação em Chicago. Logo após de seu retorno de um clinica psiquiátrica onde tratou seu problema de automutilação, o jornal recebe uma proposta de cobrir um grande furo em Wind Gap, Cidade Natal e teatro de grandes lembranças de Camille, e Frank Curry, edito chefe, acredita que a menina é a mais indicada para cobrir o caso por ter nascido e crescido no local.

Sem muitos recursos, Camille se vê obrigada a hospedar-se na casa de sua família, e ali onde todos os pensamentos psicóticos e autoflagelação se iniciaram, ela começa a desvendar não só pistas com relação ao assassinatos como também segredos ligados a sua família.

Um livro cheio de tensão, com uma narrativa inquietante e perturbadora. Cheio de reviravoltas e jogadas inusitadas, Gillian Flynn mais uma vez, vem mostrando que consegue acabar com o leitor durante o desenrolar de sua trama. 

Mari Martelote

Um comentário:

  1. Eu certamente gostei muito deste livro! Gillian Flynn tem o dom de ser uma escritora atual que consegue me convencer a ler seus livros através apenas da sinopse. Isso é um fato. O livro é bem escrito, todo em primeira pessoa e apresenta todos os acontecimentos e personagens sob a dimensão de Camille. A estrutura narrativa é bem montada, não sobra espaço para confusão e o desfecho é levemente deduzível, contudo até o último momento torcemos para que estejamos errados. Por outro lado a nova série Objetos cortantes estreou no domingo na HBO. Produção é inspirada em livro homônimo de Gillian Flynn. No primeiro episódio, Objetos cortantes vai aos poucos inserindo a história, que envolve tanto o mistério dos assassinatos quanto o mistério envolvendo o passado de Camille, uma mulher receosa da mãe, assombrada pelos fantasmas do passado que envolvem a morte de uma irmã, viciada em bebidas alcoólicas e também em automutilação. Mesmo assim, isso não torna a série lenta. Pelo contrário, ao entregar pouco, a produção faz com que o espectador queira seguir nessa história, que promete muitas reviravoltas. Visualmente, Objetos cortantes também é muito interessante. As cores extremamente fortes das cenas contrastam com a atmosfera de mistério que envolve a história. Outro ponto alto são os debates que a minissérie vai abordar como a relação entre mãe e a filha e, claro, a automutilação, algo que atormenta a vida da protagonista.

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